O governo apresentou o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2025 nesta segunda-feira (15), propondo adiar a meta de atingir um superávit de 1% do PIB para 2028, um atraso de dois anos em relação às metas estabelecidas no Orçamento de 2024.
Em entrevista à Gazeta do Povo, Rogerio Mori, economista da Davos e professor da FGV-SP, comenta as medidas do governo e as preocupações com a política fiscal.
“Em resumo, estamos diante de uma situação um pouco mais realista, porém ainda preocupante do ponto de vista fiscal. Idealmente, seria importante que o governo sinalizasse um corte nos gastos para efetuar um ajuste mais eficaz dentro das metas estabelecidas. No entanto, a estratégia atual tem sido predominantemente focada na arrecadação, o que pode não resultar em boas perspectivas para os próximos anos.”