A alta da nota de crédito do Brasil pela Fitch na última quarta-feira (26/07) reflete a melhora dos indicadores econômicos e fiscais, ainda que o país esteja a alguns passos do chamado grau de investimento, um selo de bom pagador concedido pelas agências de classificação de risco.
Em entrevista à Gazeta do Povo, Marcelo Boragini, especialista em renda variável da Davos, comenta os principais dados que puxaram a nota do Brasil para cima, mas ressalta que ainda há desafios a serem enfrentados pelo Governo Federal.
“O arcabouço, ainda que aprovado, depende muito de arrecadação, e em algum momento a gente pode não saber de onde virão esses recursos. O mercado espera que o governo enxugue algumas despesas para que a conta feche.”