O risco fiscal está no radar dos investidores, repercutindo o anteprojeto da PEC da Transição apresentado no Congresso na noite desta quarta-feira (16/11).
Em entrevista ao InfoMoney, Mauro Morelli, estrategista da Davos, analisa que a exclusão Auxílio Brasil do teto de gastos gera preocupação no mercado, uma vez que essa regra foi criada para estabilizar a relação Dívida/PIB. “A partir do momento que foi criada essa regra, nós temos uma certa âncora fiscal de que os investidores fiquem menos preocupados sobre o lado fiscal e gastos públicos” afirma Morelli.
O estrategista da Davos também ressalta que os nomes técnicos que integram a equipe de transição, com economistas reconhecidos, não foi consultada sobre a PEC. “Isso mostra claramente que a opção do próximo governo é política e não técnica, o que preocupa ainda mais o futuro fiscal do Brasil. Concluindo, a PEC traz preocupações fortes daqui para o futuro, mas vale a pena relembrar que é melhor termos uma regra ruim do que nenhuma regra. E acho que esse é o caso que temos agora. A PEC segue para o Congresso, vamos ver as alternativas que vão trazer e como a sociedade vai reagir a elas.”
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